Cronologia da Campanha da Fraternidade
APRESENTAÇÃO
A vida do Evangelho indica um movimento de conversão, aponta o modo dinâmico da maturação do ser cristão, discípulo/a de Jesus Cristo, o enviado do Pai para anunciar e testemunhar a vida da Trindade. Assumindo nossa humanidade e fragilidade, indicou a grandeza da finitude humana e a riqueza de sermos tomados pela vida do Reino.
Ao celebrarmos os 50 anos da Campanha da Fraternidade, desejamos fazer memória e agradecer a Deus a bênção da conversão e da partilha. A memória guarda a graça do passado e sinaliza as veredas e os caminhos a serem trilhados.
Os temas das Campanhas são expressão da atualidade eclesial e social. A realidade refletida e rezada despertou a Comunidade de Fé e a sociedade em geral para uma necessária transformação, conversão para que as filhas e os filhos de Deus possam chegar à plenitude do Reino de Deus. Essas páginas desejam ser também uma expressão de gratidão para com todas as pessoas que, na sua disposição e disponibilidade, contribuíram na elaboração e realização das 50 Campanhas da Fraternidade.
Possa a Campanha continuar provocando o desejo de mudança, de conversão: “Converte-te e crê do Evangelho” (cf. Mc 1,15).
Brasília, 19 de março de 2013.
Solenidade de São José,
Esposo da Bem-aventurada Virgem Maria
Padroeiro da Igreja Universal
+ Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB
Ao celebrarmos os 50 anos da Campanha da Fraternidade, desejamos fazer memória e agradecer a Deus a bênção da conversão e da partilha. A memória guarda a graça do passado e sinaliza as veredas e os caminhos a serem trilhados.
Os temas das Campanhas são expressão da atualidade eclesial e social. A realidade refletida e rezada despertou a Comunidade de Fé e a sociedade em geral para uma necessária transformação, conversão para que as filhas e os filhos de Deus possam chegar à plenitude do Reino de Deus. Essas páginas desejam ser também uma expressão de gratidão para com todas as pessoas que, na sua disposição e disponibilidade, contribuíram na elaboração e realização das 50 Campanhas da Fraternidade.
Possa a Campanha continuar provocando o desejo de mudança, de conversão: “Converte-te e crê do Evangelho” (cf. Mc 1,15).
Brasília, 19 de março de 2013.
Solenidade de São José,
Esposo da Bem-aventurada Virgem Maria
Padroeiro da Igreja Universal
+ Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB
INTRODUÇÃO
A Campanha da Fraternidade nasceu por iniciativa de Dom Eugênio de Araújo Sales, em Nísia Floresta, Arquidiocese de Natal, RN, como expressão da caridade e da solidariedade em favor da dignidade da pessoa humana, dos filhos e filhas de Deus.
Assumida pelas Igrejas Particulares da Igreja no Brasil, a Campanha da Fraternidade tornou-se expressão de comunhão, conversão e partilha. Comunhão na busca de construir uma verdadeira fraternidade; conversão na tentativa de deixar-se transformar pela vida fecundada pelo Evangelho; partilha como visibilização do Reino de Deus que recorda a ação da fé, o esforço do amor, a constância na esperança em Cristo Jesus (Cf 1Ts 1,3).
A Campanha da Fraternidade tem hoje os seguintes objetivos permanentes: (1) Despertar o espírito comunitário e cristão no povo de Deus, comprometendo, em particular, os cristãos na busca do bem comum; (2) Educar para a vida em fraternidade, a partir da justiça e do amor, exigência central do Evangelho; (3) Renovar a consciência da responsabilidade de todos pela ação da Igreja na evangelização, na promoção humana, em vista de uma sociedade justa e solidária (todos devem evangelizar e todos devem sustentar a ação evangelizadora e libertadora da Igreja)”.
Ao celebrarmos os 50 anos da Campanha da Fraternidade, registramos a memória do caminho percorrido: Dom Jaime Vieira Rocha, Arcebispo de Natal, recorda o nascimento e primeiros passos; Pe. José Adalberto Vanzella, Secretário Executivo do Regional Nordeste V da CNBB, apresenta a fase de crescimento da estrutura, dos temas e lemas; Pe. Luiz Carlos Dias, Secretário Executivo da Campanha da Fraternidade, retrata o momento atual. Toda essa riqueza aparece emoldurada pelas mensagens que, a cada ano, os Papas Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI enviaram à Igreja no Brasil, por ocasião da abertura da Campanha da Fraternidade, destacando a importância desse serviço inspirado pelo espírito penitencial da Quaresma.
A coleta da Campanha realizada como um dos gestos concretos de conversão quaresmal tem realizado um bem imenso no cuidado para com os pobres. Ao percorrermos o itinerário da Campanha que nossos irmãos nos prepararam, possamos continuar seguindo Cristo, caminho, verdade e vida (cf. Jo 14,6).
Assumida pelas Igrejas Particulares da Igreja no Brasil, a Campanha da Fraternidade tornou-se expressão de comunhão, conversão e partilha. Comunhão na busca de construir uma verdadeira fraternidade; conversão na tentativa de deixar-se transformar pela vida fecundada pelo Evangelho; partilha como visibilização do Reino de Deus que recorda a ação da fé, o esforço do amor, a constância na esperança em Cristo Jesus (Cf 1Ts 1,3).
A Campanha da Fraternidade tem hoje os seguintes objetivos permanentes: (1) Despertar o espírito comunitário e cristão no povo de Deus, comprometendo, em particular, os cristãos na busca do bem comum; (2) Educar para a vida em fraternidade, a partir da justiça e do amor, exigência central do Evangelho; (3) Renovar a consciência da responsabilidade de todos pela ação da Igreja na evangelização, na promoção humana, em vista de uma sociedade justa e solidária (todos devem evangelizar e todos devem sustentar a ação evangelizadora e libertadora da Igreja)”.
Ao celebrarmos os 50 anos da Campanha da Fraternidade, registramos a memória do caminho percorrido: Dom Jaime Vieira Rocha, Arcebispo de Natal, recorda o nascimento e primeiros passos; Pe. José Adalberto Vanzella, Secretário Executivo do Regional Nordeste V da CNBB, apresenta a fase de crescimento da estrutura, dos temas e lemas; Pe. Luiz Carlos Dias, Secretário Executivo da Campanha da Fraternidade, retrata o momento atual. Toda essa riqueza aparece emoldurada pelas mensagens que, a cada ano, os Papas Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI enviaram à Igreja no Brasil, por ocasião da abertura da Campanha da Fraternidade, destacando a importância desse serviço inspirado pelo espírito penitencial da Quaresma.
A coleta da Campanha realizada como um dos gestos concretos de conversão quaresmal tem realizado um bem imenso no cuidado para com os pobres. Ao percorrermos o itinerário da Campanha que nossos irmãos nos prepararam, possamos continuar seguindo Cristo, caminho, verdade e vida (cf. Jo 14,6).
UMA HISTÓRIA DE DOAÇÃO, SERVIÇO E COMPAIXÃO
Foi mediante o clamor do povo de Deus espalhado pelas terras potiguares que a Igreja de Natal, seguindo as recomendações de Nossa Senhora da Apresentação, acolheu as sementes e frutos do chamado “Movimento de Natal”, entendido como expressão de maturidade de fé, de vivência das virtudes da esperança e da caridade a serviço da justiça social. Muitos foram os frutos desse conjunto de ações pastorais que amadureceram no calor da fé, regados pela Pastoral de Conjunto: “Campanha da Fraternidade”. Um investimento de evangelização cujo valor empregado foi, e continua sendo, a compreensão em forma de doação, o serviço como sinal de ternura e a compaixão revestida de politização.
A CONSTRUÇÃO DA SUA ESTRUTURA
Pe. José Adalberto Vanzella
No período compreendido entre 1973 e 1984, a Campanha da Fraternidade assume as decisões das Conferencias Episcopais de Medellín e Puebla, voltando-se para a realidade social do povo, a denúncia do pecado social e a promoção da justiça. Neste mesmo período, a Campanha se organiza, adotando o método Ver-Julgar-Agir e o texto-base. O método Ver-Julgar-Agir somente não foi usado nas Campanhas de 2000 e 2005, que não foram organizadas pela CNBB, mas pelo CONIC, por serem ecumênicas.
A configuração definitiva da Campanha acontece entre os anos de 1973 a 1978. Nesse período acontece a construção da sua estrutura e da metodologia da Campanha.
No período compreendido entre 1973 e 1984, a Campanha da Fraternidade assume as decisões das Conferencias Episcopais de Medellín e Puebla, voltando-se para a realidade social do povo, a denúncia do pecado social e a promoção da justiça. Neste mesmo período, a Campanha se organiza, adotando o método Ver-Julgar-Agir e o texto-base. O método Ver-Julgar-Agir somente não foi usado nas Campanhas de 2000 e 2005, que não foram organizadas pela CNBB, mas pelo CONIC, por serem ecumênicas.
A configuração definitiva da Campanha acontece entre os anos de 1973 a 1978. Nesse período acontece a construção da sua estrutura e da metodologia da Campanha.
A IGREJA SE VOLTA PARA SITUAÇÕES EXISTENCIAIS DO POVO BRASILEIRO
Pe. Luiz Carlos Dias
Campanha da Fraternidade, após abordar temas referentes às estruturas da sociedade brasileira; denunciar injustiças a partir do horizonte do Reino, e consolidar um modelo para sua realização, voltou-se, na terceira fase, para a realidade existencial de nosso povo.
Nesta fase, a Campanha contribuiu para chamar a atenção para situações que causam sofrimento e morte, nem sempre percebida por todos, num momento em que o Brasil reencontra seu longo caminho rumo à construção de uma sociedade democrática, capaz de integrar todos os seus filhos e filhas.
Os temas abordados, os mais diversos, testemunham a sintonia da Igreja com a vida de nosso povo, como a percepção dos grandes problemas que atingem, sobretudo, os pobres, os quais nem sempre têm a quem recorrer em seus sofrimentos devido às situações injustas.
A Igreja, nessa etapa da Campanha, prestou e continua a prestar esse serviço à sociedade brasileira, no intuito de suscitar iniciativas e esforços dos diversos seguimentos da sociedade, a transformar situações que geram injustiça e sofrimento em amor e vida para todos.
Campanha da Fraternidade, após abordar temas referentes às estruturas da sociedade brasileira; denunciar injustiças a partir do horizonte do Reino, e consolidar um modelo para sua realização, voltou-se, na terceira fase, para a realidade existencial de nosso povo.
Nesta fase, a Campanha contribuiu para chamar a atenção para situações que causam sofrimento e morte, nem sempre percebida por todos, num momento em que o Brasil reencontra seu longo caminho rumo à construção de uma sociedade democrática, capaz de integrar todos os seus filhos e filhas.
Os temas abordados, os mais diversos, testemunham a sintonia da Igreja com a vida de nosso povo, como a percepção dos grandes problemas que atingem, sobretudo, os pobres, os quais nem sempre têm a quem recorrer em seus sofrimentos devido às situações injustas.
A Igreja, nessa etapa da Campanha, prestou e continua a prestar esse serviço à sociedade brasileira, no intuito de suscitar iniciativas e esforços dos diversos seguimentos da sociedade, a transformar situações que geram injustiça e sofrimento em amor e vida para todos.